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domingo, 27 de janeiro de 2013

Entre MM's, memórias inventadas e canções do devir

Diluo meu olhar em algum canto da memória.
Me concentro enquanto bebo pequenos confetes de chocolate.
O esforço é para identificar o exato momento das borboletinhas teimosas.

Não lembro.

Só sinto de novo o incômodo dos pequenos redemoinhos motivados pelo movimento de asas ritmadas e insistentes.
É. Cada um deve ter as borboletinhas que merece.

Em quê momento, exatamente, reparei o teu sorriso?
Quando me vi no teu olhar, que hora marcava o relógio? Que dia era?
O meu celular já marca mais de quarenta e cinco horas de conversa.
Em qual ligação tua voz chegou-me como uma flecha. Em quê segundo? Em qual suspiro?

Não sei o que pensar do tempo e você diz com aquele ar de quem sabe: "Isso já estava marcado".
Tento sonhar uma memória. Inventar, até.
Em qual ponto já cruzei a tua estrada? Em qual história? Em qual memória? Em qual Era?
Malditas borboletas.




Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.

3 comentários:

bb disse...

Eita! essas borboletas...

Neta. Evenice Neta disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Neta. Evenice Neta disse...

:) Elas são umas danadas mesmo, Toy!
Evidenciam um monte de coisa. Até o que ainda é incipiente ou está por um triz... Saudade moço! :*