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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Procrastinação

Pouco que me levaram: um celular com quatro meses de uso. Até eu lembrar dos contatos todos, os de perto e os de longe. Uma agenda, espero, possível de ser reorganizada. Daí lembrei das fotos. Uma vinculação com o Dropbox as salvou. Estão todas nas nuvens. Benditas - as nuvens! Desativei o aceso móvel do facebook, dos emails, do skype, hangouts e demais bate-papos. Ufa! Estou até agora baixando todos os textos salvos na memória do ex-móbile: as coisas todas que eu precisava acessar sempre (textos a decorar, a ler numa hora vaga, coisas para rir e distrair - ninguém é de ferro). Aí meu mundo caiu. E essa é a explicação por eu estar expondo esse fatídico ocorrido: no celular com quatro meses de uso, o que eu mais utilizava era um aplicativo de notas. Eram muitos, muitos textos ou quase-textos que estavam aguardando que uma pessoa displicente os escrevesse no blog. Já era. Nem se eu quisesse conseguiria lembrar-me do teor de cada ideia-texto. Espero que o novo dono faça bom uso do celular. Ele merece mais do que quatro meses de uso. E espero, verdadeiramente, que alguém leia aquelas notas todas. Nem que seja para apagar uma a uma. Isso: que apaguem todas as letras. Todo castigo para procrastinador (a) é pouco.


Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.