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sexta-feira, 25 de abril de 2014

Obsoleto.


Desconfio que eu preciso encarar "a verdade" muitas vezes 
para meu corpo inteiro perceber que o tempo é outro. 
E outras são as juras, 
as luas, os sonhos.

Já perdi todas as quedas de braço comigo,
e com meu desejo.
Minha pele, ainda, é minha esperança. 

Percorrê-la é afirmar a presença.
Da memória, decerto.
Mas também do devir.

Desapego.


Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.

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