Tudo é sem sentido.
Nada tem sentido.
Somos um corpo jogado no mundo.
Somos apenas sombra.
Nada é sem sentido.
And we are so young.
E não há vida que não seja pisada em pleno dia.
Nem noite que escureça pra sempre.
Já ouço os estalos.
Eu, tal folha seca ao vento, pisada, amassada e fragmentada
com o peso da vida.
Reparo uma despedida em cada canto da casa.
Os fios emaranhados.
A tv nova ainda não usada.
Os filmes e livros ainda embalados.
As frutas apodrecendo na cozinha...
Em tudo, "asa partida e dor".
A morte é minha carta de alforria.
Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
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