segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Espalhabrasa
Faíscas de mim.
Fagulhas diminutas e resistentes.
Riscam um peito em chamas,
partem num rumo incerto.
Dão piruetas
atingem alvo algum
retornam
e se afogam.
Queria espalhar brasa.
Incendiar!
Feito flâmula, chama, centelha.
Por ora, minha tarefa é manter, ao menos, a chama acesa.
O frio tá chegando.
Nos tempos que se dão entre o queimar e o arder,
há de vir sempre o iluminar.
E, com um pouco de sorte, o tempo de aquecer.
Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.
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