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Longe
da rotina dos lençóis
a
noite foge
O
azul ameaçador do nascente dia
testemunha
tramas do vivido
e
anúncios do devir
Sorte?
Porto
era a noite-encontro
A
lua, estranheza
Erguia-se
impiedoso o amarelo ardente
A
fitar e cegar os olhos dançantes
e
ouvidos atentos
Presente?
Enfeitavam
o dia-logo
Borboletas
e flores
Na
claridade das cores
desfez-se
o tempo por instantes
Em
segredos e sutilezas
partilhas
e amores
Retornamos-fugimos-fugimos-retornamos
Que
nos resta?
Mui
pouco
importa
Sabemos
quem somos [?]
Buscas
e revelações
Das
nascentes que encontramos
Evenice
Neta
2
de dezembro de 2011
Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.
Um comentário:
Belíssímo. Netíssima!
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