Eu buscava intensamente a completude.
Parecia que ser plena era estar completa.
Em algum momento dessa breve caminhada me dei conta que
viver plenamente, é, inclusive, não estar satisfeita, não estar completa e
permitir-se mudar, rever atitudes e [pré]conceitos.
É não encontrar a completude em uma pessoa, como se fôssemos
metades.
Mas é se encontrar em várias pessoas, tal quais irmãos e
irmãs que somos tod@s nós.
É se desencontrar também. Porque são nos desencontros que
surgem as possibilidades, as mudanças e adaptações necessárias; o risco
inteligente que às vezes precisamos cometer.
Não estou completa. Mas busco viver plenamente.
Paz e bem!
Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.
Um comentário:
Parece que vc escreveu pra mim!
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