Solteirice aguda

Bati um papo quase "cabeça" com um amigo hoje.
Ele, uma solteiro convicto [seja lá o que isso quer dizer].
Eu, bem, deixa pra lá.
A pessoa faz a opção de não se "amarrar", como diriam os mais jovens.
Será que é isso?
Ou a resistência está exatamente no receio da entrega?
No medo de renunciar à comodidade de um pseudo mundo perfeito e inabalável?
Provoquei meu amigo. Queria saber até onde ele sustentaria a ideia de que estar solteiro era o "melhor estilo de vida" existente.
Era um papo despretencioso. Queria muita coisa não.
Apenas refletir sobre as escolhas que fazemos nessa breve vida.
Findou que cá fiquei com alguns pensamentos, que estão longe de ser constatações.
Longe disso, são apenas reflexões aleatórias [ou nem tanto] surgidas súbita e lentamente [?} num tarde de segunda-feira.
Primeiro me dei conta que alguns ditados populares são realmente sábios.
Afinal, realmente, é melhor estar sozinho que mal acompanhado. [Num é?].
Somo a isso a sabedoria das músicas brasileiras [algumas delas].
Sim! É melhor "ser alegre que ser triste", independente de qualquer outra pessoa ou situação. Acredito mesmo que não é inteligente vincularmos nossa felicidade à alguém.
Mas realmente desconfio que a felicidade compartilhada é "mais feliz" [me explico?].
Por fim, confesso: num gosto muito dessa ideia de ter a solteirice como convicção ou estilo de vida.
No final das contas você é livre ou está preso a uma ideia?
Bom mesmo é ter discernimento suficiente para entender e perceber o que se passa em nossas mentes, corpos e corações.
E depois, ter ousadia e responsabilidade para "bancar" esses desejos.
É, é preciso coragem para ser o que se é.
E mais ainda para topar qualquer mudança.

Aos amigos e amigas solteiros(as). Que sejam felizes de qualquer jeito.
Aos amigos e amigas enamorado@s, casad@s, amantes... Que também sejam felizes e companheiros(a), sempre!
Aos que ainda estão tentando saber qual é, como eu :)




Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.