mira.
mira cá.
porque quando te falo mil palavras, não é só a boca quem fala.
é a boca.
e é também meu cérebro.
com suas nóias e neurônios.
é a boca.
mas é também meu peito-colo e coração.
mira e deixa-me mirar-te.
como se mirando assim pudéssemos eternizar qualquer instante.
[na vontade e no desejo me jogo a cada dia.
por vezes, mais coleciono pedaços meus pelo mundo afora espalhados.
descubro novas partes também.
aqui dentro. aí dentro. e também fora.
nessa espera nada vã {fé minha} refaço a própria esperança: força móvel e que faz mover.
não espero. cultivo esperança.
na "paz-ciência" de quem também duvida. inclusive da necessidade de saber.]
Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário