Quero um caminhão
Pra andar por esse chão
Dar carona de montão
Dizer muito palavrão
Ao som dos Raimundão
Iria voltar um dia
Pra contar estrepulias
Aventuras, ousadias
Dessa minha vida vadia
E queria ter coragem
De começar outra viagem
Conhecer outras paisagens
Pra transcender a miragem
Que é de fato essa mensagem
É, isso é uma raridade. Achei um papel amassadinho todo amarelado dentro de uma caixa no fundo do baú (literalmente) lá de casa. No cantinho tinha uma data: 7 de junho de 1997. Meus doze anos de rebeldia. Eu já tinha esquecido que eu era assim [também]. =p
Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.
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Um comentário:
Muito bom a gente se redescobrir!! Ver o que de nós inventamos, guardamos e somos. Bom nos reencontrar conosco, sentir o olhar brilhando com a lembrança, o sorriso brotando nos lábios, as imagens lá de trás se formando como filme em projeção à nossa frente!
Deu vontade de ir ao fundo do baú, mergulhar naquele cantinho de mim mesmo e abrir minha caixa de papéis amassados e amarelados...
Muito bom!
Neta, garimpeira de si mesma! Achando jóias! ;-)
Grande abraço
César W.
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