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sábado, 5 de setembro de 2009

Das horas [e do fazer hora]

"no escritório onde eu trabalho e fico rico(?), quanto mais eu multiplico, diminui o meu amor..." Paralelas - Belchior.
Algumas coisas vão me consumindo. De manhã foi a preguiça, espantada pela linda paisagem da lagoa-companheira-de-caminhadas ao alvorecer. Ainda era manhã quando o trânsito me deixava louca. Então foi a vez de Bob marley entrar em cena... e "a calmaria na cidade 'foi' geral". O dia todo tinha um tédio e, logo depois, um espanto, uma surpresa... passou. Passou o dia. E, agora, a noite não me aplaca nenhuma poesia. Só há a espera angustiante das horas. E essas não me preparam surpresa alguma. Só mais uma noite. Mais um dia que se encerra. As horas passam devagar agora. E eu mais lenta ainda.


Um fragmento de Neta. Evenice Netíssima.

Um comentário:

Teresa Maia disse...

Saudades de acompahar tuas ideias mais de perto. assim, da sala vizinha.