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sábado, 4 de novembro de 2006

Sábado

Isso mesmo. Sábado. 
Vinte e duas horas e dezessete minutos. 
A cabeça vai explodir a qualquer momento. 
Nenhum comprimido de consolo. Melhor assim. 
Isso tudo me faz lembrar uma palavra: Escolhas. 
Uma palavra que é várias. Mas que só pode ser uma. Destrói. 
Destrói porque não se é mais a mesma depois de uma escolha. 
Ainda bem. 
Ufa! 
Escolhe-se exatamente por isso: 
Para não ser mais a mesma pessoa.

No entanto, cá estou. Num sábado. 
Vinte e duas horas e vinte minutos agora... 
Não. Não é arrependimento. 
É perceber que pouca coisa mudou.
 Não sou a mesma, nem vivo como meus pais. 
Mesmo assim pouca coisa mudou. 
Isso me entristece. 
Me deixa triste como um sábado às vinte e duas horas. 
E eu que acreditava que "sábado à noite tudo pode mudar"...

Mas não findou ainda o sábado, é certo. 
Aguardo? Sento-me e espero? Ligo? Sambo? Saio? Durmo? Canto?
Não sei. Não sei.

A única escolha possível, clara e evidente nesse momento é parar de escrever esse texto sem noção, como diria alguns amigos. 
Boa escolha garota. 

Boa noite para você. O que quer que isso signifique hoje.

3 comentários:

Vivian Maria disse...

Já tive sábados e mais sábados como este seu... Daqueles q a gente espera a campainha tocar, e quando abrirmos a porta: lá está uma vida novinha em folha!
Mas fique tranqüila... deixe as horas correrem devagar, deixe a vida ser leve... e sem q vc perceba, o sábado já é outro, e às vinte e duas horas deste outro sábado, é em outro lugar q vc está.
Beijos

Anônimo disse...

pior naum são os sabados em casa, são as segundas que vivemos com a vontade que estaríamos de viver no sábado anterior.

Anônimo disse...

melhor pensar, sábado à noite "todos(a)" podem mudar...